segunda-feira, 11 de maio de 2009

Repugnância!

Você foi pra mim como uma máscara, que usei por tempo demais.
''Como pode pensar assim depois de tantas promessas, de tanto amor'', você me dizia. Talvez as promessas e o amor era você quem tinha, eu só achava que podia ter.
Eu era frágil e achava que você podia me dar segurança, entretanto, por quantas vezes pude ver que nem de longe foi uma segurança, aliás, nem de longe você conseguiu ser algo. Confiança não estava em meu vocabulário. Eu fui me fechando, e como numa doença eu fui matando a mim mesma, me escondendo dentro de mim, ao ponto de criar um sentimento que me fazia mal, ao ponto de alimentar esse sentimento repugnante.
Me livrar, expulsar, esquecer, queimar, matar... qualquer coisa que tire você da minha vida, foi o que pensei. Não só pensei como fiz. E com orgulho digo que fiz então muito bem.
Toneladas caíram das minhas costas quando eu disse: ''Dessa vez não!'', eu nunca tive tanta certeza em um não, nunca fiquei tão aliviada com um não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário